Comunidade Terapêutica
Por uma vivência da pedagogia da autonomia
DOI:
https://doi.org/10.25188/2447.7443.2014v22n1.42Palabras clave:
Comunidade Terapêutica, pedagogia da autonomia, internalização, dependente químico, bem viverResumen
A proposta das Comunidades Terapêuticas aponta para a reorganização da vida, que pressupõe um reaprendizado do bem viver, por meio do convívio em microssociedade. Nessas instituições, ocorre um encontro dos saberes na aplicabilidade vivencial. A instituição oportuniza um espaço terápico de convivência, com infraestrutura adequada, equipe terapêutica e um programa terapêutico, porém, é o residente quem deverá ser agente de sua recuperação, cabendo aos ofertantes da recuperação reforçar os quesitos motivacionais. Dentre os saberes, aportes da pedagogia da autonomia, de Paulo Freire, são consistentes para que a relação ensino-aprendizagem possa levar à efetividade do que De Leon apresenta como internalização. Para isso, é importante que se tenha consciência de que o “programa-terapêutico” é, por excelência, um “programa-educativo” que respeita a autonomia do residente, levando-o ao compromisso com o outro. Assim, autonomia não leva ao individualismo, pelo contrário, resgata deste e aponta para uma vivência comunitária.
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