A ética cristã e o suicídio assistido
DOI:
https://doi.org/10.25188/2447.7443.2012v20n282Palavras-chave:
ética, bioética, eutanásia, suicídio assistidoResumo
O presente trabalho tem por tema as implicações da prática do suicídio assistido na ética cristã. O suicídio assistido, aqui retratado nos casos de doenças terminais, é a prática pela qual uma pessoa recebe auxílio ao morrer. A ética cristã, por sua vez, refere-se à conduta correta diante dos preceitos bíblicos cristãos. No primeiro capítulo, aborda-se a conceituação do suicídio, demonstrando que sua vedação é fruto da religião, e que a preocupação com o suicídio assistido, tal como tema da bioética em geral, surge com a evolução do tratamento médico e hospitalar. No segundo capítulo, demonstra-se da impossibilidade de se obter preceitos éticos ao se abandonar os valores cristãos, dos quais se resgata a dignidade humana como criatura de Deus, e de que esses valores estão a seu dispor, razão pela qual não cabe ao ser humano retirar sua vida. O terceiro capítulo apresenta abordagens quanto à importância da dor, o fato de que o sofrimento não retira a dignidade do ser humano e das práticas terapêuticas, tal como a medicina paliativa, que pretende recuperar a dignidade do ser humano diante da morte. Com o presente trabalho, procura-se demonstrar que o suicídio assistido representa o fracasso da medicina moderna que, apesar de poder afastar a morte, pode acabar trazendo mais sofrimento. Com a ética cristã, demonstra-se que o sofrimento não retira a dignidade do ser humano, e indicam-se meios para auxiliar a quem sofre.
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